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MARXISMO CULTURAL, UMA AGENDA GLOBAL

            O Marxismo está de roupagem nova e as nações estão flertando com ele. Marx, Lenin e Mao cederam espaço para as ideias de Gramsci. O que está em voga hoje é o Marxismo cultural. Agora a conquista não é pela força, mas pela infiltração na cultura. Agora a política não é matar em massa os opositores, mas destruir os valores morais. Não é subjugar as nações pelo poder da espada, mas dominá-las pela destruição dos princípios.

            A agenda global do Marxismo cultural infiltrou-se na educação, nos meios de comunicação de massa, nas artes, na literatura, no teatro, na política e no poder judiciário. Há uma espécie de aparelhamento de todos os setores da sociedade para massificar o pensamento e adestrar as consciências. Quais são suas áreas de atuação?

            Em primeiro lugar, a desconstrução da família tradicional. A família tradicional é a última fronteira de resistência a todo regime que pretende domesticar a consciência, espreitar a liberdade e impor a ditadura. A única forma de destruir a família é corrompê-la. Em vez de acabar com a família, cria-se uma outra versão dela, sem os pilares que a sustentaram ao longo dos séculos. Nesse novo formato a figura do pai e da mãe fica enfraquecida.

            Em segundo lugar, a oposição à religião cristã. A religião cristã foi chamada por Karl Marx de “o ópio do povo”. Ele bem sabia que enquanto os indivíduos fossem fiéis a Deus, jamais se curvariam ao Estado ateu. Acabar com a fé cristã é o grande ideal de todo regime comunista. Em nome de Estado laico, querem impor um Estado ateu. O comunismo matou mais cristãos do que todos os outros inimigos do passado. Mesmo o Marxismo vindo com novas roupagens, seu ódio consumado à fé cristã é indisfarçável.

            Em terceiro lugar, a ideologia de gênero. A ideologia de gênero atenta contra a ciência e contra a fé cristã. Afirma que o ser humano nasce neutro e a criança é quem deve escolher o que deseja ser, se menino ou menina, macho ou fêmea. Essa aberração científica, conspira de igual modo, com a saúde emocional das crianças, pois as introduz precocemente num perverso ambiente de erotização. O conhecido “kit gay” é uma tentativa de arrastar as crianças para essa confusão mental e perversão moral. Programas são sutilmente introduzidos na grande mídia e nas redes sociais com essa ideologia, a fim de capturar a mente das crianças, perverter os costumes e enfraquecer a família.

            Em quarto lugar, o patrulhamento da liberdade de expressão. Todo regime ditatorial não suporta a liberdade de expressão e a livre manifestação do pensamento. Por isso, esses ideólogos do Marxismo cultural, se infiltraram nas escolas e universidades, formando “soldadinhos de chumbo”, verdadeiros robôs adestrados para olhar para a vida apenas pela viseira do comunismo. Mesmo verificando que o comunismo não deu certo em lugar nenhum do mundo, gerando pobreza, escravidão e miséria, esses “pseudo intelectuais” ainda aplaudem esses regimes que destroem a família, espreitam a liberdade e apequenam a nação.

            Em quinto lugar, o estabelecimento de ditaduras. Onde o Marxismo cultural entrou, a democracia recuou, a ditadura mostrou suas garras e o povo passou a ser controlado, vigiado e perseguido. Esses regimes não toleram a liberdade de pensamento. Não suportam o contraditório. Os opositores são perseguidos, presos e mortos. Os governantes se perpetuam no poder, vivendo no luxo enquanto o povo geme sob o látego da fome.

            Acordamos enquanto é tempo ou amanhã poderá ser tarde demais! Rev. Hernandes Dias Lopes

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