Como cristãos, não somos homofóbicos, pois respeitamos as escolhas das pessoas e as amamos, mesmo não concordando com essas escolhas. Opomo-nos, firmemente, porém, quando a sociedade, dominada pela ditadura do relativismo, tenta doutrinar as crianças, dizendo que uma criança nasce neutra e ela é quem deve decidir o que deseja ser em sua opção sexual. Temos convicção que uma criança nasce menino ou menina e assim é que ela deve ser tratada e respeitada. Somos contra a erotização das crianças. Entendemos que existe o tempo certo e a forma certa de tratar da sexualidade com elas.
Parece-nos, porém, que o mundo está com seus valores invertidos. O normal está se tornando anormal. Os homens estão chamando luz de trevas e trevas de luz, o doce de amargo e o amargo de doce. A questão hoje não é mais de tolerância com as escolhas pessoais, mas de intolerância com os que discordam dessas escolhas feitas. O simples fato de ser heterossexual já é visto hoje, em nossa sociedade permissiva, como homofobia. O simples fato de afirmar que Deus criou homem e mulher, já é chamado de discurso de ódio.
Em face dessa realidade, ponderamos algumas coisas:
Em primeiro lugar, a heterossexualidade é obra divina. Um dos pilares da fé cristã é que Deus é o criador. Não somos produto do acaso nem resultado de uma evolução de milhões e milhões de anos. Fomos criados por Deus, à sua imagem e semelhança (Gênesis 1.26-28). A criação do homem e da mulher coroou a criação divina. Somos a obra prima da criação. A vida humana começa na concepção. Quando esse fenômeno sublime acontece, ali já está presente o código da vida e a definição de ser macho ou fêmea, homem ou mulher. Esse é o padrão da criação. Não há, aqui, qualquer preconceito. Há sim, o propósito divino na criação, para a perpetuação da raça.
Em segundo lugar, a heterossexualidade é vital para a perpetuação da raça humana. As uniões homoafetivas não conseguem cumprir o mandamento cultural da perpetuação da raça. Um homem relacionando com outro homem ou uma mulher relacionando-se com outra mulher não podem gerar. A propagação da espécie depende, obviamente, da relação heterossexual. Todos aqueles que são contra a relação heterossexual são fruto dela, pois sem essa relação de homem e mulher não haveria sequer uma pessoa sobre terra.
Em terceiro lugar, a heterossexualidade é a forma natural da expressão sexual. Quando Deus criou o homem e a mulher, deu-lhes corpo apropriado para a intimidade sexual e a para a reprodução. O apóstolo Paulo, o grande bandeirante do cristianismo, diz que o sexo fora desse padrão criado por Deus é contrário à natureza, um erro e uma torpeza (Romanos 1.24-28). Há aqueles, entretanto, que dizem que esse texto foi escrito no primeiro século e que não se aplica mais às realidades da sociedade contemporânea. Porém, a Palavra de Deus é inspirada, inerrante, infalível e suficiente. Ela não pode falhar. Os céus e a terra passarão, mas a Palavra de Deus não passará. A Bíblia não é julgada pela cultura, nem precisa do veredito humano para tornar-se verdade ou mesmo relevante. Ela é viva, atual, oportuna e eterna. Os cristãos, ao longo dos séculos, têm-na como a única regra de fé e prática. Nela estamos firmados!
Em quarto lugar, a heterossexualidade é a exigência divina para as gerações. Quando Jesus foi interrogado pelos fariseus, acerca do divórcio, ele remeteu seus inquiridores para as Escrituras, perguntando-lhes: “Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma carne?” (Mt 19.3-5). Jesus deixa claro, nesta passagem, que o casamento, conforme Deus o instituiu é: heterossexual, monogâmico e monossomático.
O apóstolo Paulo nos, por fim, que alguns membros da igreja de Corinto viviam nas práticas homoafetivas antes de sua conversão a Cristo. Mas eles eram foram lavados, santificados, justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de Deus (1Coríntios 6.9-11). Isso significa que ninguém precisa continuar sendo o que era, pois em Cristo, todos podem ser novas criaturas.
Rev. Hernandes Dias Lopes
Tudo o que Deus fez é bom, mas o homem, imerso em sua adoração a si mesmo, resolve lutar contra Deus e detestar tudo aquilo que Ele fez. A ilógica dessa ideologia é que se alguém precisa exigir que todos concordem com ela é porque nem eles estão bem certos sobre suas escolhas. Eu não preciso lutar para mostrar que sou mulher e cristã. Eu tenho certeza das duas coisas e, se alguém me disser o contrário, apenas o considerarei cego e incompetente para me observar e isso não me afetará; continuarei feliz sendo mulher e cristã. Ora, se eu precisasse que todos me aplaudissem por eu ser mulher e cristã para me sentir bem e confortável, certamente eu estaria precisando de ajuda profissional.
Aleluia ! Perfeito os comentários ! Obrigado pelo parecer Bíblico que nos enriquece e nos fortalece a ficarmos firmes nos ensinos de nosso Senhor e não se conformar com os ensinos mundanos / satânicos